ALMA ATORMENTADA
Quando a alma se vê atormentada
Pelos grilhões corpóreos da existência
Em ânsia louca volve-se ao Nada
Perscrutando-lhe o cerne, a essência!
Fica ciente de sua preexistência
E do pecado que a tem aprisionada
Vem à Terra, Vale de Penitências,
Expiar o crime que a fez culpada!
E aqui chegando busca libertar-se
Pela prática incondicional do Bem
Da mancha do pecado. E essa catarse
Prossegue até o êxtase do milagre! Mas
Se nessa faina se esquecer de alguém
Ah! Desmancha-se inteiramente em lágrimas!
Gurupá, Pará, Brasil, 30 de maio de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas
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