Recanto de Jadilton Marques & Cia.
Aqui a Poesia Fala Mais Alto nas Vozes Cavas dos Meus Eus Nefelibatas
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos

VIDA CLANDESTINA

 

A poesia é um escarro

Que há muito tempo meu peito expeliu

E o que restou foi um pigarro

Do último verso triste que saiu...

 

E há quem queira tirar um sarro

Da minha cara de poeta vil

A minha rima vem do barro

Não falo em flores, nem em céu de anil.

 

Do ser humano a miséria

Dos meus versos é matéria

Não se faz um luar assim bonito

Lá no céu.

 

E vou seguindo meu dilema

A vida lamentando nos poemas meus

Quem sabe um dia alguém, então, me escuta

Quem sabe um dia, então, me ouça Deus!

 

As flores todas têm espinhos

E a lua negra despontou no céu

Deixando órfãos de carinhos

Os construtores todos de Babel

 

Não sei dizer o que se passa

Na contramão da rua Maradey

Um acidente (que desgraça!)

Mata a Morena que eu um dia amei!...

 

Do ser humano a miséria

Dos meus versos é matéria

Não se faz um luar assim bonito

Lá no céu.

 

E vou seguindo meu dilema

A vida lamentando nos poemas meus

Quem sabe um dia alguém, então, me escuta

Quem sabe um dia, então, me ouça Deus!

 

Cachoeira do Arari, Pará, Brasil, 25 de agosto de 2011.

Composto por Manoel da Silva Botelho.
◄ Contrafactum Anterior | Próximo Contrafactum ► 

 


Contrafactum da canção "CIGARRO", composição de Zeca Baleiro.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 25/01/2024
Alterado em 26/01/2024
Comentários

Jadilton Marques

Minha foto
Ver tamanho ampliado

Entre em contato comigo
E-mail: jaimeadilton@gmail.com

 

Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
Links: Áudio
Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.