Recanto de Jadilton Marques & Cia.
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Textos

CANÇÃO À LUA

 

Ó Lua!
Emerges fulgurante e cheia no horizonte
E inundas meu coração
De intensa poesia!

Ao som da doce música que provém de ti
Teço uma sonata
Em louvor à minha Bem-Amada!

Lembras-me a minha infância longínqua e vagamente feliz
Quando mamãe
Inteiramente transfigurada em ternura
Assim dizia:

 

Lua, lua, luar!
Toma em teus braços
O meu filhinho
E me ajuda a criar!


Meus indóceis tímpanos desde então
Jamais ouviram outra canção
Tão bela e tão cheia de amor materno
E de materna alegria!

Lua, luar…
Quantos loucos
Já não fizeste felizes
Presenteando-os com um cântico de amor!…
Quantos velhos poetas
Já não rejuvenesceram
Ao quedarem-se e(s/x)táticos
Ante a tua exuberante aparição
E pronunciarem teu pequeno nome…

Eu te amo como quem caminha absorto olhando o horizonte com ansiedade
Na expectativa de ver-te surgir faceira
E, enquanto não chegas, saboreia uma
Gostosa espiga de milho,
Ó Lua!
Gostosa lua de agosto!

Lua noctívaga!
Pairas sorridente no céu
E teu neônico sorriso beija as águas do mar
E deixas no profundo de minh’alma
Uma vaga carícia
Um não-sei-quê de melancolia
E comungo beijos e abraços
Com a Mulher – essa lua incompreensível e nefelibata –
Que está ao meu lado
Inebriada de ti!
E navegamos – enamorados –
No oceano do amor
Ó imarcescível, ó cândida Lua!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 27 de agosto de 1997.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/02/2022
Alterado em 18/06/2024
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.

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