SONETO A BRUNO DE MENEZES
E, para cantar o luar, às vezes,
Ponho o meu coração em serenata
Tecendo em tom maior uma sonata
Roubada ao caro Bruno de Menezes!
Em dias que a minh’alma cor-de-prata
Chora ao luar melancólico, às vezes,
Vejo teu vulto, ó Bruno de Menezes,
Surgir de minha poesia intemerata!
Lembrando os versos de tua Lua Sonâmbula
A minha alma infeliz e noctâmbula
Põe-se convulsivamente a chorar…
E vou levando a vida aos revezes…
No peito o eco de Bruno de Menezes
Cantor excelso do amor e do luar!
Melgaço, Pará, Brasil, 4 de fevereiro de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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