DOIS SONETOS PARA MARCUS VINÍCIUS
Me faltam as palavras necessárias,
A inspiração e a sensibilidade...
Resta-me, entretanto, esta verdade
Carinhosa: com ou sem indumentárias,
Um verso - qual não viu a humanidade -
Solfejando pelas verdes braquiárias
Vou tecer-te em louvor, em árias
Imantadas de ternura e suavidade!...
Nesse dia, oh, filho meu, querido,
Inalarei da brisa mansa o frescor
Conversarei com o vento, meu fraterno,
Intentando ver o meu dever cumprido:
Um verso que te mostre o meu amor
Sincero... veraz... forte...eterno!
Guardião de meus versos multicores,
Amado de minh'alma solitária!
Réquiem, sonata, doce ária,
Como amo te amar com mil ardores!
Imensa é a alegria e a graça vária,
A vontade de cercar-te de primores
De enredar-te, pois, nos meus amores...
Enfim, só me falta a palavra necessária!
Ainda que me falte, entretanto,
Ricas palavras, em meu verso pobre
A ternura louvo-te em rimas e não fujo...
Único filho de uma prole de encanto
Junto com a "mana" és meu tesouro nobre
Oh, Marcus Vinícius Garcia de Araújo!
Melgaço, Pará, Brasil, 2 de julho de 2011.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Por ocasião do 5º aniversário de Marcus Vinícius Garcia de Araújo, filho do poeta!