AO MEU PAI NO SEU 64º ANIVERSÁRIO
Liricamente chegas à terceira idade!
Imagens do passado te assaltam
Notívagos desejos te despertam
O olhar embaciado pelas lágrimas de saudade!
Como eu quis ser teu clone, papai querido!
O teu perfeito alter ego... e seguir teus trilhos...
Reinventei teus dilemas, teus sonhos feridos,
Reuni-os num poema, mas não fui um bom filho!...
Êh!... Quero dizer em alto e bom som: és meu herói,
Amado mestre! Pai silente! Que saudade em meu peito dói
De termos sidos mais amigos (Filho & Pai)
Eternizados na canção que aqui vai...
Ainda é tempo de imaginar-me pirralho
Rua afora a brincar - distraído assim -
A ouvir - sem compreender - teus ralhos
Úteis que se tornaram em minha vida, enfim.
Juntos, eu e você, inda seremos com emoção
O mesmo tom - ré sustenido - de uma canção!
Melgaço, Pará, Brasil, 28 de maio de 2011.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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