OUTRA VEZ THANATOS: O ADEUS DE SABÁ MELO
São inúteis as palavras de consolo
E os gestos de condolências para aplacar a dor que
Brutalmente apunhala o coração
Angustiado, que chora a perda
Sem igual que hoje sofremos!
Tua presença luminosa
Inda está aqui,
Ausentes todas as tristezas,
Ostentando vitalidade em nosso meio!
Por que se ir assim, tão de repente,
Exigindo que os olhos transbordem a dolorosa
Rosa esmagada da saudade
Em doces lágrimas amargas?
Inda sorvemos o teu contagiante
Riso a falar da beleza da vida que
Amavas e que agora, abrupta, te abandonou!
Duros e tristes momentos esses, de fato,
Em que te vimos, inerte, nos braços de Thanatos!
Mas tua saudade em nosso peito será eterna
E eternos hão de ser os momentos de ternura em que
Lembraremos teu bem mais precioso:
O teu constante sorriso num meigo olhar furioso!
Melgaço, Pará, Brasil, 1 de novembro de 2010.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Singela homenagem do poeta ao sr. Sabá Melo que adentrou os portais da eternidade no dia 1º de novembro de 2010. Eternas Saudades!