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Textos

À MATRIARCA DOS MELGACENSES
 

"Mais uma flor deste jardim foi recolhida..."
Assim, um dia, Cecília de Souza, em verdade,
Em versos resumiu a dor maior da vida:
Irmo-nos, todos, um dia à Eternidade!...
Hoje, chegou tua vez,
Ficando em nosso peito a Saudade!

 

Jadilton Marques


Bênção, mãezinha! – é a voz sofrida dos tataranetos
E tantos trinetos, bisnetos, netos e filhos teus –
Não se vá, precisamos um pouco mais de teus afetos
E de tua doce ternura! Não se vá, pelo amor de Deus!
Deus, Supremo Ser, só Ele pode (tenhamos calma)
Insuflar a consolação de tua perda em nossa alma!
Todos – teus filhos e outros parentes, que muitos somos,
Ao pé do túmulo a última homenagem te prestamos!

Deus te abençoe, vozinha querida, de coração!
Em nossas vidas cumpriste inteira, tua missão!

Lamentamos, choramos tristes, tua despedida...
Inolvidada serás, contudo, porque és eterna!
Mais uma flor enfeita a Terra Prometida
A tua saudade, em nosso peito, é sempiterna!

Nossos dias, sem você, serão sofridos
Os teus conselhos, por nós, sempre serão seguidos...
Guardaremos em nossa lembrança o teu melhor sorriso!
Umas poucas palavras não bastam pra definir-te! É preciso
Eternizar-te em versos, viva, como te sabemos,
Inda que os versos falem desse instante que te perdemos!
Resta-nos dizermos que te amamos, pois serás sempre
A matriarca de todos os melgacenses!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 18 de outubro de 2010.

Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Homenagem do poeta a D. Bené, matriarca de Melgaço, falecida no dia 17 de outubro de 2010, de causas naturais. Eternas Saudades!

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 12/10/2021
Alterado em 06/01/2022
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Jadilton Marques

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Sobre mim

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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

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Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.