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Textos

HINO NACIONAL BRASILEIRO

 

Letra: Léo Frederico de Las Vegas
Música: Francisco Manuel da Silva

 

PRELÚDIO

Honrado e feliz, eu quero cantar, cumprir meu dever
(Vamos todos, brasileiros, de mãos dadas!)
O que sempre quis, um hino entoar, com garra e prazer
(Vamos todos, brasileiros, de mãos dadas!)

Que mostre o Brasil do jeito que é sem nenhuma farsa
Na força da fé, nas asas da garça,
Na voz retumbante, na brisa gentil...
Meu canto troante te louva, Brasil,
Bem assim, oh, sim!

I

Um dia o Índio viu ao “berço esplêndido”
Chegar as caravelas portuguesas
Que constataram de maneira lógica
- Este solo em se plantando dá riquezas.

E o suplício da maldade
Começou mudando dos índios a sorte,
Onde antes a Liberdade,
Imperou a Escravidão, a Dor, a Morte!…

Pátria explorada,
Conspurcada,
Luta! Luta!

Brasil, sei que não sou o filho único
A cantar-te as mazelas numa prece,
Também eu não serei o bardo último
Que sobre a tua pobreza exímio verse.

Mas o meu canto tem essa grandeza
De mostrar a tua verdadeira face
Embora o faça com muita tristeza.

Terra ultrajada,
Quem te oprimiu,
Te U.S.A. Brasil,
Pátria insultada!

Teus filhos por ti choram oh mãe gentil,
Até quando,
Brasil?!

INTERLÚDIO

Outra vez estou, a denunciar, pois é meu dever
(Eia, avante, brasileiros, à vitória!)
O que se passou, e há de passar, sem nada esconder,
(Eia, avante, brasileiros, à vitória!)

Mostrando o Brasil do jeito que é sem nenhuma farsa
Na força da fé, nas asas da garça,
Na voz retumbante, na brisa gentil...
Meu canto troante te louva, Brasil,
Bem assim, oh, sim!

II

É hora de voltar “às margens plácidas”
Do Ipiranga e bradar com toda força
Mas ele está doente e muito pálido
Suas águas, ó Brasil, são pura fossa…

És a terra mais vendida…
E teus campos já perderam suas flores;
Em nossos bosques nada de vida
Faltam em nossas florestas teus amores!

Pátria explorada,
Conspurcada,
Luta! Luta!

Brasil, falta amor a essa insígnia
Que dizem ser teu lábaro estrelado,
E cujo verde-louro diz tão lívido
- Futuro incerto e triste passado.

Estás entregue à tua própria sorte
Nas mãos de meia dúzia de corruptos
Que querem te sugar até a morte.

Terra ultrajada,
Quem te oprimiu,
Te U.S.A. Brasil,
Pátria insultada!

Teus filhos por ti choram oh mãe gentil,
Até quando,
Brasil?!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 7 de setembro de 2002.

Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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Contrafactum do "HINO NACIONAL BRASILEIRO", poema de Joaquim Osório Duque-Estrada.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 02/10/2021
Alterado em 14/12/2023
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.