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Textos

JÁ NÃO CANTA A MINHA LIRA

 

Já não canta a minha lira
Os amores que perdi
E também quanto sofri
Em imensa solidão
Sem ter alguém ao meu lado
Me afagando o coração
Para sempre apaixonado!
Já não canta a minha lira
E isso me deixa cuíra;
Os amores que perdi
Já não canta a minha lira
Mas quem me dera cantasse!
E que por si só bastasse
Dizer o quanto sofri.
Quem dera meu estro desfira
O que sofri e perdi...
Já não canta a minha lira!

 

Afuá, Pará, Brasil, 4 de abril de 2011.
Composto por Jayme Lorenzini García
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RITORNELO – É uma forma poética que se caracteriza pela repetição de versos ou refrãos, criando um efeito musical e cíclico no poema. O nome vem do italiano ritornello, que significa "pequeno retorno". Embora o termo seja amplamente associado à música e à poesia medieval, há duas definições estruturadas para o Ritornelo poético: Na primeira, trata-se de um poema monostrófico, de 17 versos heptassílabos, apresentando o seguinte esquema de rimas:  ABbcdcdAaBAeebabA, onde as maiúsculas simbolizam os versos ou refrãos, repetidos em intervalos regulares. Na segunda,  trata-se de um poema mais robusto com: 5 estrofes, distribuídas conforme o esquema: 8-7-7-7-1 (1 oitava, 3 sétimas e 1 monóstico), seguindo ao seguinte padrão rimático AbcAcbaA, bcAcbaA, bcAcbaA, bcAcbaA, A, onde A é o refrão que é repetido em intervalos regulares como ocorre em algumas baladas e rondós. 4) Métrica: Versos heptassílabos. O uso de versos curtos e cadenciados enfatiza o caráter melódico do poema. Ele pode lembrar outras formas fixas, como o Rondel e o Rondeau, mas sua essência está na musicalidade e na repetição estratégica de elementos.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 15/08/2020
Alterado em 12/02/2025
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

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Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

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Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.