POETA DI STRADA - 001
A rua do poeta tem ternura
Ah! tem ternura sim
Mas também tem carinho
Ah! tem carinho sim...
A rua do poeta tem amoras
Ah! tem amoras sim
Mas também tem jambos
Ah! tem jambos sim.
A rua do poeta tem quietude
Ah! tem quietude sim
Mas também tem afagos
Ah! tem afagos sim.
A rua do poeta tem quitute
Ah! tem quitute sim
Mas também tem quindim
Ah! tem quindim sim.
A rua do poeta tem ilécebras
Ah! tem ilécebras sim
Mas também tem sedução
Ah! tem sedução sim
A rua do poeta tem morenas
Ah! tem morenas sim
Mas também tem Marta
Ah! tem Marta sim.
Melgaço, Pará, Brasil, 11 de fevereiro de 2025.
Composto por Jayme Lorenzini García
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POETA DI STRADA - É uma composição poética criada pela poetisa Marli Caldeira Melris, inspirada no poema A Rua do Poeta, composto pelo poeta Valdi Rangel. A construção desse estilo poético requer a obediência às seguintes regras: 1ª) Título: O título deve ser sempre "Poeta Di Strada", seguido de numeração; 2ª) Quadras: As estrofes do poema, em número indefinido, são quadras, isto é, têm quatro versos, sendo que a quadra final se encerra com um nome próprio, que pode ser de pessoas ou animais. 3ª) Esquema estrófico: Quanto ao esquema estrófico, o Poeta Di Strada apresenta a seguinte estrutura: a) O 1º verso de todas as estrofes começa sempre com a expressão "A rua do poeta"; b) O 2º verso de todas as estrofes começa sempre com a exclamação "Ah!"; c) O 3º verso de todas as estrofes começa sempre com a expressão "Mas também"; d) O 4º verso de todas as estrofes começará sempre com a exclamação "Ah!". e) Os 2º e 4º versos sempre repetem a última frase do verso anterior, seguida da afirmativa "Sim". 4ª) Métrica: Quanto à métrica, os versos são livres. 5ª) Rima: No tocante à rima, os 1º e 3º versos podem rimar ou não, ficando a critério do poeta, e os 2º e 4º versos, sempre rimam pela afirmativa "Sim".
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E-mail: jaimeadilton@gmail.com
Sobre mim
| Gênero: | Masculino |
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| Atividade: | Pregoeiro |
| Profissão: | Contador |
| Local: | Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil |
| Links: | Áudio |
| Introdução: |
TABACARIA Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...] Álvaro de Campos |
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Interesses: |
Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida. |
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Filmes favoritos: |
Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros. |
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Músicas favoritas: |
Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas. |
| Livros favoritos: |
A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros. |
