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Jadilton Marques & Cia.
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Textos

VILANCICO I - LOUVAI, PASTORES

 

Estribilho:
Louvai, pastores, com fé e alegria,
Nasceu o Menino, a paz é sem fim!

 

Copla 1:

Na noite fria, estrela a brilhar,
Vinde todos, vamos celebrar,
Deus entre nós veio habitar,
Louvai, pastores, com fé e alegria.

 

Copla 2:

Anjos cantam, no céu a dizer,
"Do amor divino possa o mundo se encher,
Venha o coração também aquecer",
Louvai, pastores, com fé e alegria.

 

Cachoeira do Arari, Pará, Brasil, 24 de dezembro de 2014.
Composto por Manoel Botelho da Silva
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VILANCICO – Introduzido nas letras espanholas pelo Marquês de Santilhana (séc. XV), designava um tipo de canção popular correspondente, na sua estrutura, ao vilancete português: uma estrofe inicial, de dois a quatro versos (chamada refrão ou estribilho), acompanhada de uma sequência de estrofes (glosas ou voltas) que desenvolvem a ideia poética contida no refrão; cada volta compõe-se de três versos ou mais rimando entre si (constituem as mudanzas, na terminologia espanhola), um verso que rima com o estribilho (é a volta propriamente dita) e a repetiççao do estribilho: AA, bbbaAA, cccaAA, etc. Emprega, no geral, o verso septsílabo, ou redondilho maior. Não se trata, portanto, de um poema de forma fixa. Tal estrutra, semelhante à do virelai francês e esteitamente aparentada à de outras composições medievais espanholas (o estribote, a cantiga) provençais (a dansa), portuguess (a cantiga de amigo) e italianas (as laude, as frottole e os madrigais), permite supor que essas fôrmas poéticas mergulham raízes na mesma origem, ainda envolta em brumas (árabe e/ou litúrgicas?). Para o fim do século XVI, o vilancico ganha caráter culto e novas soluções estróficas, experimenta a aliança com a música, convertendo-se "na forma mais abundante de canção lírica", penetra o interior das catedrais e torna-se peça obrigatória de cerimônias religiosas (Natal, Reis, Páscoa). É com esse sentido que surge em Portugal, na segunda metade do século XVII. E é com esse sentido que ainda hoje é cultivado na poesia.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 05/09/2024
Alterado em 04/02/2025
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Jadilton Marques

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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.