Recanto de Jadilton Marques & Cia.
Aqui a Poesia Fala Mais Alto nas Vozes Cavas dos Meus Eus Nefelibatas
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos

POR SHIRLEY: VOZES CONTRA O SILÊNCIO DA VIOLÊNCIA

 

Silêncio rompeu-se em grito sufocado,
Há dor e luto onde havia amor e vida.
Injustiça feita pela mão do namorado,
Roubou de nós uma alma tão querida.

Luz que se apaga, mas não em vão,
Exigimos justiça, respeito e igualdade.
Yes! Respeito e igualdade, sim, senhor,

 

Basta de violência, chega de dor!
Lutamos por vidas e, pela Mulher,
Enfrentamos o ódio, sem esmorecer.
Não ao Feminicídio, não ao horror,
Dignidade e paz, esperança e amor;
Ao nome de Shirley, nossa homenagem,

 

Caminhemos juntas, firmes na coragem.
O fim da violência é nosso desejo,
Reafirmamos aqui, nesse ensejo.
Renova-se a esperança de um amanhã
Em que todas sejam livres, de alma louçã.
A Shirley, nossa eterna lembrança,

 

De outro lado da vida descansa, em paz descansa,
Ao som da nossa luta, em perseverança.

 

Seguiremos, por todas, sem embaraço,
Incessantes, na busca por justiça e amor.
Legado de coragem, em cada passo,
Vitoriosas, no caminho do valor.
A Shirley, por todas nós: NÃO ao terror!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 22 de agosto de 2024.
Composto por Iara Cinthya Marcondes da Silveira
◄ Acróstico Anterior | Próximo Acróstico ►


Homenagem do poeta à jovem Shirley Blenda Corrêa da Silva, 15 anos, covardemente assassinada no dia 6 de setembro de 2021 pelo próprio namorado. Hoje, 22 de agosto de 2024, o Tribunal do Júri o condenou a 16 anos, 9 meses e 15 dias de prisão. Descanse em paz, Shirley, a Justiça foi feita.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 27/08/2024
Alterado em 03/09/2024
Comentários

Jadilton Marques

Minha foto
Ver tamanho ampliado

Entre em contato comigo
E-mail: jaimeadilton@gmail.com

 

Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
Links: Áudio
Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.

A C R A C R Ó S T I C O S S T I C O S