NÃO ME DIGAS ADEUS!
Não me digas adeus, minha querida,
Pois inda ouço a cadência dos teus passos
A te afastar dos meus longos abraços
Levando embora toda a minha vida!
Não me digas adeus! Traz-me teus braços
Pra que neles possa encontrar guarida;
E a fonte dos teus lábios incendida
Para os meus beijos que pelos espaços
Te procuram, amor, inutilmente…
Já não estás… e então sofro tua ausência,
Pois grande é a falta dos carinhos teus!…
Sem ti, sou como espectro doente
Minha cura é tua volta em essência…
- Não me digas, pois, teu triste adeus!
Gurupá, Pará, Brasil, 12 de junho de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas
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