Recanto de Jadilton Marques & Cia.
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Textos

SONETO DE UMA RECUSA SENTIDA

 

Venha se perder nesse turbilhão.
Não se esqueça de fazer
Tudo o que pedir esse seu coração.

Toquinho / Lupicínio Rodrigues

 

VARIANTE I:

 

Perdão Vinícius, Toquinho, Lupicínio…
Mas, não posso me perder no turbilhão
Do Amor; e nem escutar meu coração
Nem viver essa paixão com tirocínio.

 

Triste de mim. A voz que ouço - o raciocínio -
Diz-me: Entoa, infeliz poeta, a canção
Enfeitiçada e transformada em vulcão
Que roubaste ao Poesia num escrutínio.

 

Entoa!... Ela será tua companheira
Nos bares da vida; e será a saideira,
A que te traga, todavia, a alvorada!

 

Canta, ébrio de luz... (de)lírios... nostalgia...
O puro néctar da mais pura poesia:
O sublime amor da eterna Namorada!

 

VARIANTE II:

 

Perdão Vinícius, Toquinho, Marcilene…
Mas não posso me perder no turbilhão
Do Amor; e nem ouvir o meu coração
E nem viver essa paixão que é perene!

 

Triste de mim. A voz que ouço é a da sirene
De Odisseu a entoar uma canção
Enfeitiçada, e transformada em vulcão
Que me leva à doce Fonte de Hipocrene

 

Onde, ébrio, posso sorver com nostalgia
O puro néctar da mais pura poesia
E me enredar numa falsa liberdade!

 

Uma vez mais peço perdão aos meus queridos
Poetas e Musa; e qu' esses versos sentidos
Nosso amor celebrem pela Eternidade!

 

Portel, Pará, Brasil, 28 de abril de 2010.
Composto por Pedro Paulo Barreto de Lima.
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 18/01/2024
Alterado em 19/01/2024
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.