POEMA PARA A BEM-AMADA
Amada minha,
És a expressão máxima da minha poesia…
Motivo maior da minha alegria
E por isso eu te amo!
Ah! Se eu pudesse ter-te em meus braços
Nas noites de infinito luar
Faria os versos mais bonitos
Da poesia universal!
Me dói muito ter que passar
Um terço de todos os meus dias sem você.
Queria tanto ao acordar
Ter você junto a mim
Para poder afagar-te
E dizer-te suavemente
Todas as mais belas palavras
Do meu romântico repertório poético.
Imagine, Bem-Amada,
Quando acordares no meio da noite
Que eu durmo sonhando com você!
Deixa-te então afagar por essa brisa
Que sorrateiramente invade teu quarto…
Sentes?! Ela acaricia teu rosto
Depositando em tua face o meu mais
Ardente beijo de amor!
Essa brisa agora vem descendo
Pelo vale montanhoso de teus seios
Faz pousada em teu umbigo
E… oh! mas o que era brisa agora é ventania
E te percebes sem calcinha,
Pelinhos esvoaçantes tonta de amor e lúbrica paixão!
Percebes?! Agora a brisa que se fez ventania
Metamorfoseia-se em ser humano…
Sim! Sou eu que te faço amor
Que te enlouqueço
Apresentando-te entre delírios
Um mundo lúbrico, lírico e musical!
Te afogando num oceano de carinhos
Acima das estrelas, na órbita lunar!
Salvaterra, Pará, Brasil, 25 de fevereiro de 2010.
Composto por Leonel Vincenzo de Florença
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