Léo Frederico & Outros
A poesia e as vozes cavas dos meus eus
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Textos

NADA QUERO

 

Não quero nada que me faça lembrar
Aquele amor que só me fez sofrer.
Não quero mais pra este álbum olhar
Pois nele todo só vejo você!
Nestas fotos você estão tão sorridente
Olhando serenamente para mim
Parece dizer-me: “Serei tua sempre;
Por ti o meu amor jamais terá fim!”

Não quero mais este par de luvas
Que contactaram com as tuas mãos…
Não obstante até em sonhos você me usa,
Mas quando acordo tudo é desilusão.
Não quero mais este cartão-postal –
O mais belo da minha pátria querida –
Pois ele retrata aquele manguezal
Onde me juraste amor por toda a vida!

Ó meu amor, para te esquecer
Esqueço álbum, ignoro luvas
E a paisagem do cartão-postal
Com uma lágrima a deixo turva.
Mas não consigo, ó minha Amada,
E toda a minha tentativa tem sido em vão
Para esquecer-te era preciso, ó fada,
Que me arrancassem do peito o coração.

Não quero mais esta vida.
Eu tenho, meu amor, que te esquecer!
Dá-me um alívio, ó minha querida,
Deixa-me em doce paz viver… e morrer…
Por que tens-me preso o coração?
Por que hei de eu te amar?
Saiba! É meu desejo acabar de vez com essa aflição
Quero que nada em mim te faça recordar!

 

Salvaterra, Pará, Brasil, 16 de fevereiro de 2010.
Composto por Leonel Vincenzo de Florença 
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/03/2022
Alterado em 08/03/2022
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Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]


Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:


Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A Trilogia Matrix, A Trilogia Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:


Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:


A saga: O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.