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Textos

QUERER ETERNAL

 

À Carlos Drummond de Andrade


Quero a todos os 365 dias do ano
A todos os instantes da vida
Hora após hora
Minuto após minuto
De 15 em 15 segundos
De eternidade em eternidade
Dizer-te: Eu te amo!

Quando digo: Eu te amo!
Sinto que meu coração
Explode de tanto amor.
Vejo teus olhos brilharem
E no céu trilhões de estrelas
Enfeitam a noite do nosso amor.

Sinto-me inundado
Por uma força estranha
Que paira no ar
E pelo brilho dos teus olhos
Sei-me amado.

Então paira sobre nós
Um cúmplice luar.
E nos enlaçamos
À sua doce magia!

Quero repetir ao pé do teu ouvido
Infinitamente:
Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo!

Quero teus lábios ardentes
Pois ao dize-te: Eu te amo!
Cheia de contentamento
Te entregas a mim por inteiro
E és para sempre minha
Eterna musa do meu coração
No momento mágico do amor.

Não! Não quero palavras.
Quero, isso sim,
Apenas o silêncio do teu sorriso
O brilho enluarado dos teus olhos
O gemido farfalhante do teu coração...

Eis tudo o que exijo:
Isto, infinitamente isto,
Nada mais que isto!

Quero amar-te em atos e palavras
Pois de outra maneira não sei expressar
Esse sentimento que me brota d’alma
E que me faz teu ser inteiro desejar
Quero amar-te
Como o mais puro amor
Amor
Sem nenhum outro mistério
Que o sonoro
E mágico mistério da palavra amor.

Amor paixão nacional
Saltando da alma
Para a partilha do pão e do carinho
Liebe, Love, Amore, L’amour
Mas
Sempre Amor
A curar as dores causadas pelos espinhos
Da vida!

Quanto não te digo:
Eu te amo
Sinto-me irremediavelmente perdido
E arremessado
Aos abismos do Nada.
Sinto queimar em mim a palavra mágica
E meu coração mergulhado em ânsias
Num baticum desesperado
Te procura para amar
E ao encontrar-te
Digo então sem cessar:
Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo!
Amo, amo, amo, amo, amo…

Então nossos lábios se beijam
Nossos olhos se embebedam de ternura
Nossas mãos são barquinhos em alto-mar
Nossos corações melodiosas cantigas de ninar
E nossos corpos finalmente se procuram
E se doam para a concretização do amor!

 

Salvaterra, Pará, Brasil, 9 de fevereiro de 2010.
Composto por Leonel Vincenzo de Florença 
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/03/2022
Alterado em 08/03/2022
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.

A C R A C R Ó S T I C O S S T I C O S