SONETO DE AMOR PERENE
Deixarei que morra em mim esse desejo
De buscar-te nos orvalhos das manhãs
De procurar nos morangos e maçãs
Aquilo tudo que em ti eu mais almejo!
Deixarei que o sentimento benfazejo
Leve o gosto adocicado das romãs
E o calor das intensas febres terçãs
Para o teu corpo e te inebrie num solfejo
Pois eu preciso te amar naturalmente
Com um amor presto, calmo (e)ternamente
Na hora mágica do sacrílego luar
Da madrugada que me traz tua lembrança
E a vontade de reviver a esperança
De pela minha vida inteira te amar!
Melgaço, Pará, Brasil, 5 de abril de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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