SAUDADES DE VINÍCIUS DE MORAES (SONETO II)
Uma coisa estranha o meu peito invade
Neste momento de excelsa meditação…
É que eu sinto uma tão grande saudade
De você, Vinícius, meu caro irmão!
Sei que não sou o único poeta que há de
Em alguns versos dar-te uma saudação
Sei muito bem, com muita originalidade
Outros poetas também te cantarão.
Então transbordo de intensa emoção
Que estes versos com toda sinceridade
Me saltam assim do nobre coração!
És, Vinícius, a minha perdida mocidade...
E tens a pérola da sublime inspiração
Que de lirismo contagia a humanidade!
Melgaço, Pará, Brasil, 23 de março de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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