IRREVERSÍVEL MUDANÇA
Deixei de ser quem era
Para hoje ser quem sou...
Ainda n'alma dorme a fera
Que meu cálice quebrou!
Já não exalo o frescor
Daquela antiga primavera
Deixei de ser quem era
Para hoje ser quem sou...
Cessa a lira (quem pudera!)
O último acorde que restou
Exacerbando a quimera
Que ao vento frio me içou:
Deixei de ser quem era!
Afuá, Pará, Brasil, 18 de julho de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini García.
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