ATRÁS DO MURO
Ainda que eu soubesse te dizer
Dos devaneios sonhados no escuro
E teus sonhos pudesse compreender
Que teríamos um com o outro? - O futuro!?!
O futuro talvez atrás do muro
Carcomendo a filosofia a morrer...
Ainda que eu soubesse te dizer
Dos devaneios sonhados no escuro
Nada disso me importaria. Ser
Ou não ser!... Quão inseguro
É o pensamento que jaz a fenecer...
Que verso eu te diria, obscuro,
Ainda que eu soubesse te dizer?..
Afuá, Pará, Brasil, 2 de maio de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini García.
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