Sou
Feito
De pântano:
Cabuçu.
E trago na pele
A poesia dos igapós!
Afuá, Pará, Brasil, 05 de dezembro de 2021.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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FIBHAIKU: Originário dos EUA, atribui-se sua criação ao poeta John Frederick Nims em 1974. O Fibhaiku (nome formado de Fibonnaci + Haiku) é um poema minimalista da família do haicai.
Normas para redigir um fibhaiku (fib): • Normalmente, no Fib, o título é obrigatório e faz parte do poema; • Rima: livre; • Métrica: 1/1/2/3/5/8 sílabas poéticas; • Momento: Passado, presente e futuro. • Tema: Sentimentos, emoções, estado de alma, amores, paixões e demais temas. • Estrutura: A estrofe deve conter 20 sílabas poéticas contadas segundo a sequência de Fibonacci (1,1,2,3,5,8...). Assim cada verso tem o número de sílabas poéticas correspondente à soma das dos dois versos anteriores: título, que é o 1º verso, uma sílaba poética ; 2º verso, 1 (considerando-se que antes do 1º verso, o número de sílabas é zero); 3º verso (soma das sílabas do título (1º verso) com as do 2º verso), 2; 4º verso, 3; 5º verso, 5, 6º verso, 8...) em uma sequência infinita. Entretanto na poesia, tem suas limitações e a maioria pára no 6º verso, para adequar-se à estrutura de 20 sílabas poéticas. • Características: da mesma forma que no haicai, o fib tem como objetivo contar poeticamente, uma história de maneira rápida e sintética. Aborda todos os temas, de todas as formas possíveis e imagináveis.