AMOR, EGOÍSTA AMOR!
Hoje, surpreendi o tempo
Espreitando as tuas ancas
Na modorrenta tarde de outono.
Beijava-te como num passatempo
E bulia com tuas carícias brancas
Largado a um romântico abandono.
Dei-lhe um sopapo; tal era o meu ciúme.
E, sozinho, sorvi o mel de teu perfume!
Portel, Pará, Brasil, 6 de fevereiro de 2011.
Composto por Pedro Paulo Barreto de Lima.
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