SONETO DE UM INFINITO AMOR
Quisera de Dirceu o encanto por Marília,
Uma gota sussurrante da fonte de Vinícius,
A musicalidade dos versos de Cecília
Para compor um poema e mil suplícios
Que trouxesse à tona todos os meus vícios
Que é amar-te assim entre mar e ilha,
E navegar-te, alma a dentro, e na quilha
De teu corpo enfim, gozar, o que os auspícios
Diziam estar escrito nas estrelas reluzentes:
Um amor que resistiu a loucos acidentes
Tão antigo quanto o primeiro amor das eras!
Sim, quisera viver contigo o poema mais bonito
Que percorresse as plagas mais distantes do infinito
Que fizesse nossas vidas serem eternas primaveras!
Chaves, Pará, Brasil, 14 de janeiro de 2010.
Composto por Pedro Paulo Barreto de Lima.
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