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Jadilton Marques & Cia.
A poesia e as vozes cavas dos meus Eus nefelibatas!
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Textos

TANKA Nº 1

Transportando sonhos
De felicidade e paz
Na amplidão sem fim...
   Esvoaça, serelepe,
   O papagaio de papel!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 1 de outubro de 2021.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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TANKA - (短歌, poema curto) é um estilo de poesia japonesa e é formada por 31 sílabas (versos de 5 - 7 - 5 - 7 - 7 sílabas respectivamente).  Sua origem está no waka, termo genérico para designar a poesia aristocrática (também de 31 sílabas). Esta forma poética foi muito utilizada entre os séculos VI e VIII no Japão. Há mais de 4 mil poemas no estilo. Como já citado acima, é composto de 5-7-5-7-7 sílabas ou poema de 31 sílabas. Chama a atenção porque ele se divide em duas estrofes: a primeira formada por 5-7-5 sílabas, chamada de kami no ku ("primeiro verso") e a segunda, com 7-7 sílabas, chamada de shimo no ku ("último verso"). Depois de um tempo o tanka passou a ser composto por 2 pessoas. Uma ficaria encarregada pela primeira estrofe (denominada: hokku) e outra pela segunda estrofe (denominada wakiku). Segundo textos essa forma de poema tornou-se uma coqueluche nos anos de 1186-1339, no Japão. A forma poética ficou tão disseminada que passou a ligar-se a outras estrofes da mesma medida, somando centenas de versos. E a nova forma passou a chamar-se renga e, em seguida, renga haikai, ou renku. Depois de mais algum tempo e passando pelo seguimento dos monges, representantes da burguesia e artistas populares, a temática de simplificação do cotidiano foi enfatizada e o minimalismo passou a ser uma tendência seguida em várias formas da cultura japonesa (daí a expressão "poema curto"). Este movimento fez com que o hokku (primeira estrofe do renga haikai, ou simplesmente haikai) se tornasse autônoma. Surgindo então os Haikais (Haicais).

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 01/10/2021
Alterado em 28/01/2025
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Jadilton Marques

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Sobre mim

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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.