TECENDO LEMBRANÇAS
A Agenor Sarraf Pacheco
Comove-me, ó farinheiro, tua labuta
De sol a sol a construir o amanhã.
Teu canto rompe a aurora e tua luta
Então começas… Tens alma louçã!
Quantas lembranças nos olhos cansados
Quanto brilho esmaecido em nostalgia
Daquele tempo perdido no passado
Impregnando de emoção a poesia!
Lembranças desde quando eras criança:
Roça plantada… e mais um dia cumprido.
Tempos depois trazendo ao colo a Esperança
Colhias da terra o fruto merecido!
Foi a aurora da tua vida um tempo de paz
Que infelizmente, farinheiro, não volta mais...
Melgaço, Pará, Brasil, 27 de agosto de 1999.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
◄ Soneto Anterior | Próximo Soneto ►
Soneto Inglês.