VELANDO O AMOR
Dorme, ó anjo dourado,
Dorme, gentil querubim,
O teu sono sossegado...
Que teu poeta procura
Envolver-te (ai de mim!)
Num abraço de ternura!
Dorme... e sonha comigo,
Que estarei aqui contigo
Ao teu lado, bem pertinho,
Enchendo-te de carinho.
Salvaterra, Pará, Brasil, 13 de setembro de 2021.
Composto por Leonel Vincenzo de Florença
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ELIDRAM - Derivado do soneto e do indriso, e criado em 2008 pela poetisa Mardilê Friedrich Fabre, o elidram é um poema de forma fixa, muito simples: dois tercetos e dois dísticos (3-3-2-2 = 10 versos ao todo). Os versos podem ter de 7 a 10 sílabas poéticas, mantendo-se uniformidade métrica em todo o poema (o mesmo número de sílabas poéticas em todos os versos do poema). O esquema de rimas pode ser: ABA, CBC, DD, EE. Contudo, os versos também podem ser brancos (sem rima, mas com métrica) ou livres (sem rima e sem métrica). Serve para todos os temas e o título é obrigatório. A autoria o batizou elidram por ser o seu nome lido de trás para frente.