Ler é abrir janelas para o infinito...

Jadilton Marques & Cia.
A poesia e as vozes cavas dos meus Eus nefelibatas!
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos

GAZEL EM LOUVOR DO AMOR

No amor vou ser constante:
É meu desejo de amante!

Hei de sempre tecer versos
Ao beijo doce, inebriante,

Da Amada de meus sonhos
Cujo olhar bruxuleante

Me convida aos devaneios
Desse mágico instante.

Nem a palidez da lua
Ou o sol mais causticante

Poderão interferir
Nessa paixão lancinante

Amor igual é um mistério:
Só Deus mesmo é quem garante.

 

Salvaterra, Pará, Brasil, 16 de novembro de 2009.
Composto por Leonel Vincenzo de Florença 
◄ Início | Próximo Gazal ►


GAZAL – ou Gazel, (Ghazal, Ghazel) é um poema lírico de forma fixa de origem árabe, de cunho amoroso e místico, de forma leve, que surgiu no final do séc VII. Quanto à sua estrutura, o gazal é composto de, no máximo, 15 dísticos, com a seguinte rima: o primeiro dístico rima entre si, e  os segundos versos de todos os outros dísticos, rimam com o primeiro. Os primeiros versos, a partir do segundo dístico, não rimam. O assunto deve ser sempre idílico, tranquilo, pelo que se distingue da Casida. Goethe, entre outros, chamou o Gazal à Poesia européia, depois de consagrado o gênero pelo poeta persa Hafiz, que viveu no século XV.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 16/08/2020
Alterado em 28/01/2025
Comentários

Jadilton Marques

Minha foto
Ver tamanho ampliado

Entre em contato comigo
E-mail: jaimeadilton@gmail.com

 

Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
Links: Áudio
Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.