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Textos

TRIOLÉ DO DECOTE OUSADO

Gosto da visão que mostra
Esse teu decote ousado
- Concha de inocente ostra -
Gosto da visão que mostra
Teu busto, que tem a amostra
De um paraíso encantado
Gosto da visão que mostra
Esse teu decote ousado!


Afuá, Pará, Brasil, 8 de outubro de 2003.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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TRIOLÉ - É uma forma poética fixa de origem francesa, conhecida por sua brevidade e musicalidade, que remonta à Idade Média. Muito apreciado pela simplicidade e pelo efeito rítmico, o triolé é uma das formas fixas que mais se aproxima da música, sendo frequentemente associado a temas leves, espirituosos ou líricos.  Estrutura do triolé: Título [Linha em branco]; Estrofe: uma oitava/octástico; Métrica: Versos curtos, todos de mesma medida: (tetrassílabos, pentassílabos, heptassílabos ou octossílabos); Rima: ABaAabAB; Repetições: O primeiro verso (A) repete-se como o quarto e o sétimo versos; o segundo verso (B) repete-se como oitavo verso. A repetição dos versos é a marca registrada do triolé, criando uma sensação de eco ou refrão, que reforça sua musicalidade. Essa repetição exige que o poema seja cuidadosamente construído, pois cada verso deve manter o sentido e a harmonia dentro do todo, mesmo quando repetido. Temática e Estilo: Devido à sua curta extensão e repetição, o triolé é ideal para transmitir ideias simples, emoções passageiras ou reflexões concisas. Temas recorrentes incluem o amor, a natureza, o humor e observações sobre a vida cotidiana. A repetição dos versos pode criar efeitos de ênfase ou ironia, dependendo da intenção do poeta. O tom do triolé tende a ser leve e fluido, mas também pode carregar uma profundidade emocional, especialmente quando o poeta manipula as repetições para gerar contrastes ou ambiguidade. Embora menos popular do que outras formas fixas, como o soneto, o triolé ainda encontra lugar na poesia contemporânea, especialmente em experimentações com formas curtas. Poetas modernos têm explorado variações no esquema de rimas, métrica e temas, trazendo um toque de modernidade à tradição medieval.  Em resumo: o triolé é uma forma poética que combina simplicidade, repetição e musicalidade. Sua estrutura fixa desafia o poeta a explorar a repetição criativa, oferecendo uma plataforma para a expressão de sentimentos e ideias com economia de palavras. Apesar de sua origem medieval, o triolé continua a fascinar poetas e leitores pela sua capacidade de transmitir beleza e ritmo em apenas oito versos.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 09/08/2020
Alterado em 04/02/2025
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Jadilton Marques

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Sobre mim

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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.