Recanto de Jadilton Marques & Cia.
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Textos

O DESEJO DO POETA

A inspiração não me acode nesta hora
Que penso na morena dos meus sonhos
Para fazer-lhe em versos imponentes
O mais belo poema de ternura
Ouriçando a combustão no aconchego
Da louca sarça ardente de seu corpo!

Em louca febre ardente o seu corpo
Dá sinais de que precisa desta hora,
Do meu abraço forte e do aconchego
Que embala a luxúria dos seus sonhos
Imersos em desejos  e ternura
De delírios febris e imponentes!

Desejo seus sussurros imponentes,
Desejo ardentemente o seu corpo
Para abrandar do fogo a ternura
Que queima o meu peito bem na hora
Em que m'entrego tonto aos meus sonhos
De com ela viver nesse aconchego!

Ah! seu carinho sincero, o aconchego
De seus braços de abraços imponentes
Que me faz delirar em rudes sonhos
De descansar no oásis de seu corpo
Esquecido da vida, atento à hora
De oferta-lhe meu amor, minha ternura!

É indizível sentir essa ternura
Pela morena a quem dou aconchego,
Com quem eu sonho nessa triste hora
E a quem louvo em rimas imponentes;
É bom sonhar co' a febre de seu corpo
Em doces, e febris, e longos sonhos!

E se a inspiração não faltam os sonhos,
Nem o enleio inebriante da ternura
Que busca da Amada o ardente corpo
Exaurindo-se em paixão e aconchego
Na chama de amor & sexo, imponentes
Amantes que se amam a qualquer hora!

Quero-a nesta hora, mesmo que em sonhos
Belos e imponentes, cheios de ternura
Pra sentir o aconchego de seu corpo!


Afuá, Pará, Brasil, 16 de dezembro de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/08/2020
Alterado em 12/01/2022
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
Atividade: Pregoeiro
Profissão: Contador
Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.