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Jadilton Marques & Cia.
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Textos

DESCALÇA VAI, GABRIELA!

 

a este mote seu:

 

Descalça vai, Gabriela,

Banhar-se no chafariz

Vai alegre e bem feliz!


Voltas:

Descontraída, contente;
Nos lábios, belo sorriso;
Dos homens mexendo o juízo
Vai banhar-se displicente;
No olhar o flâmeo tridente
Tem-nos a vida num triz.
Vai alegre e bem feliz!

Até o padre da cidade
Se benze e tira o chapéu
Pra tanta beleza e mel
De pura sensualidade!
Há que curvar-se à verdade
Mesmo quem torce o nariz.
Vai alegre e bem feliz!

De corpo molhado é pura,
Doce, angélica visão;
Faz um bem ao coração
Ser-lhe escravo com ternura;
Cravo e canela, doçura,
Dançando na tarde gris.
Vai alegre e bem feliz!


Breves, Pará, Brasil, 6 de outubro de 2012.
Composto por Iara Cinthya Marcondes da Silveira. 
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VILANCETE - Era uma forma poética lírica de velha origem popular galego-portuguesa, surgida na época do Cancioneiro Geral de Carcia Resende (1516). Compunha-se de uma estrofe (chamata mote ou cabeça) que funcionava como a matriz do poema, seguido de um número variável de estrofes (chamadas voltas ou pés ou glosas) em que se desenvolvia a ideias poética inserida no mote. Enquanto este continha no geral três versos, as voltas podiam ter de cinco a oito versos, predominantemente de sete sílabas (redondilha maior). Por ser muitas vezes anônimo, o mote denunciava a filiação tradicional, popular, do vilancete. Os versos do mote podem ser repetidos: um em cada estrofe, um só em todas, ou com uma variante que conseve a mesma palavra da rima, ao fim de cada estrofe. A diferença entre o vilancete e a cantiga depende do número de versos no mote: se houver 2 ou 3 é um vilancete, se houver 4 ou mais é uma cantiga. Cada verso de um vilancete está normalmente dividido em cinco ou sete sílabas métricas ("medida velha"). Se o último verso do mote se repetir no fim da estrofe, diz-se que o vilancete é perfeito. Esquema de rima mais comum: ACC (mote), e ABBA ACC (volta).

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/08/2020
Alterado em 04/02/2025
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Jadilton Marques

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Sobre mim

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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.