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Jadilton Marques & Cia.
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Textos

SÚPLICA À LUA NOVA

Lua Nova, deusa do espaço,
Ouve-me a prece nesta hora:
Dá-me teu  riso, teu abraço

Que eu preciso, num compasso,
Louvar-te o brilho, ó Senhora,
Lua Nova, deusa do espaço!

Quero estar ao teu regaço
E, feliz, pedir agora:
Dá-me teu  riso, teu abraço.

Preso estou pelo teu laço
Hoje, assim como outrora,
Lua Nova, deusa do espaço!

No poente vermelhaço
Pede o sol, lívido embora:
Dá-me teu  riso, teu abraço!

E se desfaz o dia lasso
À tarde vã que o devora,
Lua Nova, deusa do espaço!

Mal chega a noite o cansaço
Do horizonte então implora:
Dá-me teu  riso, teu abraço!

A tua à minha mão enlaço
E de pudor tua face cora:
Lua Nova, deusa do espaço,
Dá-me teu  riso, teu abraço!


Afuá, Pará, Brasil,15 de outubro de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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VILANELA - Primitivamente, a vilanela consistia numa canção folclórica italiana, de temática pastoril e estrutura livre despontada nos fins do século XV. Transitando para a França, fixou-se como fôrma literária no século XVI, graças a Jean Passerat. E assim se manteve daí por diante. Consta de um poema estrófico, formado por uma série de tercetos, frequentemente em número de cinco, apoiados em duas rimas em um esquema muito específico: a¹ba², aba¹, aba², aba¹, aba², aba¹a², de modo que o primeiro e o terceiro versos da primeira estrofe são repetidos em ordem alternada ao longo do poema e aparecem juntos ao fim do poema numa quadra. Um segundo tipo de vilanela consta de quadras, em número variável, de modo que os dois versos finais da primeira estrofe constituem o refrão das estrofes seguintes, dispostos em ordem alternada: aba¹b², abb²a¹, aba¹b², abb²a¹... aba¹b².

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 08/08/2020
Alterado em 04/02/2025
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Jadilton Marques

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Sobre mim

Gênero: Masculino
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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.