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Jadilton Marques & Cia.
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Textos

VIRELAI DE AMOR

Teu olhar diamante
Em meu olhar de amante
 - Intenso luar -
Me faz suspirar
Com voz sussurrante
Que sempre te hei de amar!

E eis-me aqui a falar
Deste forte desejar
Que tenho - inebriante -
Em meu peito a solfejar
Poesias pelo ar
Que, de rubro, teu semblante

Tinjam num escaldante
Desejo mirabolante
De beijar
Tua boca e sugar
Num instante
O lábio alucinante
Que a mim vens entregar!

 

Afuá, Pará, Brasil, 25 de março de 2012.
Composto por Jayme Lorenzini Garcia.
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VIRELAI - Poema lírico francês, desenvolvido no século XIII, sob o nome de vireli, designativo de refrão de dança. Na centúria seguinte, por contágio ou falsa analogia com o lai, assumiu a forma em que se fixou. Nessa mesma época desligou-se da música e passou também a ser conhecido como chanson balladeé, decerto pela semelhança, ainda que relativa, com a balada. Cultivaram-no, entre outros, os poetas Guillaume de Machaut, Eustache Deschamps e Froissart. Idêntico, na estrutura, ao vilancete português e ao vilancico espanhol, o virelai compõe-se de um refrão ou estribilho, formado geralmente de dois versos, seguido de várias estrofes (as voltas) que glosam a imagem poética trasmitida pelo estribilho. E cada volta apresenta três versos de rima comum, um verso que rima com o estribilho e a repetição do dístico inicial. No conjunto, pois, o virelai obedece ao seguinte esquema estrófico: AA, bbbaAA, cccaAA, etc. Há, porém, uma variante ligeiramente diferente do Virelai em três estrofes com o seguinte esquema: AABBAB BBABBA AABBAAB.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 07/08/2020
Alterado em 03/02/2025
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Jadilton Marques

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Sobre mim

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Local: Melgaço, Ilha de Marajó, Pará, Brasil
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Introdução:

TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.