DELÍRIO ROSICLER
A Rogério de Vasconcelos da Silva
Meus sonhos, minhas fantasias, encontro-as em você!…
A tua alegria, o teu meigo olhar risonho, são o meu motivo de viver.
Reconheço que a nossa amizade acima de tudo tem um valor;
Incólumes de qualquer falsidade estão estes versos, ó minha flor;
A você dedico este poema com muito carinho, com muito amor!
Linda visão paradisíaca! És o doce encanto de minha ígnea alma!
És a minha alegria, a minha felicidade, a minha doce calma…
Inda és a minha incurável tristeza, a minha melancolia, o meu medo…
A outro pertences, bem sei, mas tens-me a alma preso, és meu degredo!
Mulher querida, mulher da minha vida! Por você meu coração palpita!
Ondas envolventes de paixão inundam a minh’alma, pois és inaudita!
Representas para mim o impossível amor que eu jamais hei de ter;
Ah, minha cálida sereia! És meu calvário e minha aurora rosicler!
E és o encanto do meu encanto, vida da minha vida, o tormento meu…
Sim, meu amor por você é tão bonito! És minha Julieta, sou teu Romeu!
Desistir? Jamais! Ainda que eu sofra muito por este amor proibido
Eu sempre te hei de amar, pois sem você minha vida não tem sentido!
Ah! Quem dera me perdoasses por esta atrevida declaração de amor…
Rainha do meu coração, estes versos foi a minha alma quem os ditou…
Amor da minha vida, sofro por teu amor… mas sou feliz por tua amizade!
Único bem por mim amado, és a minha única e sempiterna felicidade!
Jamais serás esquecida, pois a ti dedico estes meus versos de coração…
Oh! Aceita de meus lábios este delírio rosicler, esta minha lírica confissão!
Melgaço, Pará, Brasil, 5 de setembro de 1998.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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