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Jadilton Marques & Cia.
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Textos

JÁ QUE NÃO PODES...

Já que não podes amar-me como dizes,
Já que por outro é maior tua paixão;
Ó meu amor, não precisas fingir, não.
Basta cortares o mal pelas raízes!

Já que não podes me dar dias felizes,

Já que não há mais a mais bela estação,
Já que o inverno afugentou o verão...
Não é preciso que te melancolizes.

Eu hei de respeitar teus sentimentos,
E comigo, guardarei os vãos momentos
Em que debalde sonhei com teu amor.

Quanto a ti, terás plena liberdade
Para amar sem nenhuma falsidade
Aquele que teu coração ganhou.


Melgaço, Pará, Brasil, 11 de outubro de 1994.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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SONETO - (do italiano sonetto, pequena canção ou, literalmente, pequeno som) é um poema de forma fixa, composto por quatro estrofes, sendo que as duas primeiras são constituídas por quatro versos, cada uma, os quartetos, e as duas últimas de três versos, cada uma, os tercetos. A forma mais comum é a que contém dez sílabas métricas por verso, classificando-se como decassílabo, geralmente com acentuação rítmica na sexta e décima sílabas (verso heróico) ou na quarta, oitava e décima sílabas (verso sáfico). Os sonetos costumam ter uma estrutura semelhante. O texto começa com uma introdução, que apresenta o tema, seguida de um desenvolvimento das ideias e termina com uma conclusão, que aparece no último terceto. Essa é, em geral, a estrofe descodificadora de seu significado. Estruturalmente pode ser apresentado em três formas de distribuição dos versos:

* Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de quatro versos (quartetos) e duas de três versos (tercetos);
* Soneto inglês ou Shakespeariano: três quartetos e um dístico;
* Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos:

Para além destas formas, pode haver o acrescentamento (geralmente de três versos) feito aos 14 versos de um soneto. Este acrescentamento é chamado de estrambote e o poema passa a chamar-se soneto estrambótico. O termo deriva do italiano strambotto ("extravagante, irregular"). Uma vez que o soneto é caracterizado exatamente como um poema de 14 versos — tradicionalmente dois quartetos e dois tercetos —, o acréscimo de um ou mais versos no final do poema (de acordo com a conveniência do escritor) faz da obra um soneto irregular — estrambótico, como usado, por exemplo, por Miguel de Cervantes.

Jaime Adilton Marques de Araújo
Enviado por Jaime Adilton Marques de Araújo em 23/06/2020
Alterado em 05/02/2025
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TABACARIA

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. [...] Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. Deitei fora a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo E vou escrever esta história para provar que sou sublime. [...]

Álvaro de Campos

Interesses:

Música, Poesia, Brasilidade, Literatura, e tudo o mais que há de bom na vida.

Filmes favoritos:

Um Amor Para Recordar, O Leitor, O 13º Andar, A saga Matrix, A saga Deixados Para Trás, entre outros.

Músicas favoritas:

Pedaço de Mim, Tinha Que Acontecer, Rainha da Vida, Tocando em Frente, Chão de Giz, Todas as do Vinícius de Moraes, entre outras tantas.

Livros favoritos:

A saga O Vendedor de Sonhos, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, A Carne, Amor de Perdição, A Moreninha, A Barca dos Amantes, Os Lusíadas, O Jogo da Detetive, O Pequeno Príncipe, entre tantos outros.